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quarta-feira, 6 de julho de 2016

PROPOSTA PARA DEBATE

Proposta para um debate a realizar no mês de Agosto. 
Frederico Amaral (formador L.C.)

terça-feira, 5 de julho de 2016

"A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana. Não ter consciência dela e ela não ser grande, é ser homem normal. Não ter consciência dela e  ela ser grande, é ser louco. Ter consciência dela e ela ser pequena, é ser desiludido. Ter consciência dela e ela ser grande, é ser génio." - Fernando Pessoa

A doença mental é observada e trabalhada em três campos distintos: Psicologia/Psiquiatria/Neurologia. Ela pode ser vista como um transtorno, distúrbio ou doença, que descrevem anormalidade, sofrimento ou comprometimento de ordem psicológica e/ou mental e variam consoante os factores biológicos, psicológicos e sócio-culturais de cada um de nós. As pessoas com doença mental, perdem oportunidades, perdem auto-estima e vêm diminuída a sua qualidade de vida. Muito se tem falado sobre o estigma e de estratégias anti-estigma, que começam desde logo na sensibilização dos profissionais de saúde, na sua prática clínica, que deve ser mais humana e relacional. Na minha opinião, tem que se começar a mudar mentalidades por algum lado e na realidade o doente precisa mais de um bom médico do que de um bom vizinho, mas é com este último que ele se depara no seu dia-a-dia. O doente mental é visto como um ser perigoso (sensação de medo) e, por isso mesmo, não existe abertura social para integrar pessoas com estes problemas que se consideram incompetentes sem terem tido uma única chance. Isto resulta da ignorância (falta de conhecimentos), do preconceito (atitudes negativas) e da discriminação (comportamentos de exclusão) por parte das pessoas.


"O IGNORANTE AFIRMA, O SÁBIO DÚVIDA, O SENSATO REFLECTE" - Aristóteles

Os media formam atitudes e influenciam comportamentos sociais, normalmente de modo errado. Quando o tema é a doença mental isto não é exceção. As ideias que transmitem são sempre ou quase sempre incorrectas, desfavoráveis e prejudiciais.
O estigma é uma construção social baseada em concepções negativas da doença mental, assim sendo, é a sociedade o agente na redução deste estigma e discriminação por parte da comunidade.



AQUILO QUE QUEREMOS ATINGIR É O ALCANCE DAQUILO QUE CONSEGUIMOS ENXERGAR

(Joana Melanda)
MY BRAIN HAS TOO MANY TABS OPEN



A PHDA é uma condição física que se caracteriza pelo sub-desenvolvimento e mau funcionamento de certas partes do cérebro. Pedir a uma pessoa hiperativa para se concentrar e organizar é a mesma coisa que pedir a uma pessoa com miopia para se esforçar mais e tentar ler sem óculos ou pedir a um coxo para correr mais depressa. As causas da hiperatividade são genéticas e ambientais e os seus sintomas surgem nas crianças ou adultos quando não se consegue aproveitar todo o seu potencial. Na maior parte das vezes, são pessoas com inteligência acima da média, ainda que, com resultados medíocres na escola ou no trabalho. São carismáticos, cheios de energia e criativos, mas não conseguem gerir estas características em benefício próprio e das pessoas que as rodeiam. Têm dificuldade em terminar tarefas ou projectos. A maior parte dos adultos hiperativos não sabem que tem esta condição, porque sempre se pensou que a PHDA desaparecia durante a adolescência, mas continuam a enfrentar os desafios diariamente (a pessoa desenvolve estratégias para minimizar os sintomas). A família e a sociedade condicionam os comportamentos que são exteriorizados pela pessoa do sexo masculino ou feminino, daí a percepção de que existe maior percentagem de PHDA no sexo masculino do que no feminino, uma vez que as meninas são formatadas para terem um comportamento mais discreto e recatado, disfarçando, deste modo, os sintomas.

(Joana Melanda)

Imensidão do Universo